Vou tentar contar a história do início, para que todos entendam a importância de um serzinho de 4 patas em nossas vidas.
Eu crio Bull Terrier, são 13 anos de envolvimento com a raça, primeiro como proprietária e depois como criadora.
Adoro, amo, tenho paixão pelos “bicudos”.
Cachorros esses que tem uma aparência exótica e diferente e que são extremamente amigos, carinhosos e brincalhões.
Esse amor pelo Bull terrier, me abriu para outras possibilidades. Eu tinha medo de cachorro, pois fui atacada várias vezes por uma mesma dog que morava na minha rua quando criança, mas que graças aos Deuses nunca conseguiu me morder.
Por conta disso, cresci muito desconfiada com esses animais.
Apesar de gostar muito deles, e de sempre ter sonhado em ser veterinária, tinha muito receio...
E logo, me apareceram os Bulls.
E com toda a aparência diferente, que muitas vezes, dá medo aqueles que não conhecem, perdi o medo de cachorros e me entreguei de vez a esse amor.
Desde início dos anos 90 (mais ou menos), apareceu aqui no Brasil, uma raça dita muito perigosa.
O tal do American Pit Bull Terrier,que veio para ser o grande vilão dos cachorros.
Animais perigosos, ferozes, e que como disse uma vez o nosso Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc no alto do seu “conhecimento”: O cérebro desses animais manipulados em laboratório é maior do que a cabeça!!!!
Criando uma campanha de medo, e de pré-conceito a raça.
Fazendo de tudo para exterminar os grandes vilões, os grandes assassinos....
E muitos se juntaram a ele, reforçando essa campanha anti-raça.
Eu, particularmente, como Zootecnista, e no meu pouco conhecimento da raça, nunca aceitei tais argumentos, nunca!!!
Binho, assim como eu, é louco por cachorros, vive estudando, lendo, conhece muitas raças, aliás muito mais do que eu. Apesar de amar o Bull Terrier, ele também tem interesse em outras raças, estuda a relação entre o aparecimento de cada uma, comportamento e tudo que se relacione a isso. É o seu hobby!!!
Ele sempre quis ter um American pit Bull terrier.
Por vezes, me abordava de alguma forma, para ver se eu aceitava.
Nunca quis ter um.
Não por causa da raça em si, mas por conta de todos os problemas que esse nome nos traria.
Já passava muita aporrinhação com as pessoas, cismando em dizer que nossos cães eram pit bulls. Muitas vezes fomos destratados na rua, por conta disso.
Como se estivéssemos levando monstros na guia.
Enfim, eu não queria ter que conviver com esse tipo de problema.
Mas, um dia, ainda quando morávamos em Santa Clara, Binho me trouxe uma surpresa.
Trouxe na palma da mão, uma pit Bull.
Ela era red nose, e tão pequenina, que cabia na mão dele.
Naquele momento, que olhei pra ela e ela pra mim, vi que não seria mais possível evitar essa filha.
Ela me ganhou no ato, e ficou.
Estava com 28 dias, muito mal-tratada, lá em São Francisco, é comum as rinhas, e ela com certeza teria parado numa coisas dessas.
Enfim, ficamos com Magia, sim esse era seu nome, em homenagem a uma pit de um amigo nosso da Rural que assim se chamava.
Ela sempre se mostrou carinhosa, participativa, pulativa, brincalhona, curiosa, engraçada, amorosa, amiga.
Isso foi em 2005, viemos para Itaipuaçu, e ela veio conosco.
Era nossa protetora.
Passava a noite correndo pelo quintal, latindo, sempre alerta !
Nunca a estimulamos a ser agressiva, e ela não era. Fazia uma guarda natural, provinda do seu sentido de proteger aqueles que ela amava.
E ontem, ela partiu.
Partiu assim, de algo que ainda não sabemos bem.
Partiu deixando muita saudade.
Parece que tô vendo ela correndo pelo quintal, ou gritando na hora que ouvia o barulho da ração.
Ou quando eu a chamava e ela se derretia todo comigo, como ela gostava de mim...
Tá doendo demais essa partida, é muito difícil ter que passar por essas perdas.
Perdi Zíngara, Thor, Morgana, e agora ela...
Sei que perderei muitos ainda, mas é coisa de mãe, que sabe que nunca mais vai poder fazer aquele carinho, sentir aquela lambida, enfim, é isso, apenas um desabafo.
Também é um registro, para que as pessoas que falam do pit Bull como cães assassinos, sem coração, perversos que só servem para matar.
Isso é mentira!!!!
Sei que existem muitos casos de pessoas atacadas por pit Bull, algumas mortas nesses ataques e realmente sinto muito por essas pessoas.
Mas, sinto também por esses animais, que são manipulados de forma errada.
Criados por pessoas irresponsáveis, que estimulam a agressividade e o descontrole que aliás qualquer cachorro tem.
Não julguem os animais, eles não são culpados.
Nossa Magia não tinha procedência confiável, salvamos ela de um triste final, e mesmo sendo um animal que desconhecíamos o temperamento dos pais e antecedentes foi moldada para ser amiga, carinhosa, companheira, e sem grandes esforços, porque ela já trazia isso dentro dela. Nós só reforçamos !!!!
Obrigada minha filha, por esses 4 anos maravilhosos.
Você foi única na minha vida, e eu nunca mais vou te esquecer.
Eternos beijos de sua mãe humana.
Eu crio Bull Terrier, são 13 anos de envolvimento com a raça, primeiro como proprietária e depois como criadora.
Adoro, amo, tenho paixão pelos “bicudos”.
Cachorros esses que tem uma aparência exótica e diferente e que são extremamente amigos, carinhosos e brincalhões.
Esse amor pelo Bull terrier, me abriu para outras possibilidades. Eu tinha medo de cachorro, pois fui atacada várias vezes por uma mesma dog que morava na minha rua quando criança, mas que graças aos Deuses nunca conseguiu me morder.
Por conta disso, cresci muito desconfiada com esses animais.
Apesar de gostar muito deles, e de sempre ter sonhado em ser veterinária, tinha muito receio...
E logo, me apareceram os Bulls.
E com toda a aparência diferente, que muitas vezes, dá medo aqueles que não conhecem, perdi o medo de cachorros e me entreguei de vez a esse amor.
Desde início dos anos 90 (mais ou menos), apareceu aqui no Brasil, uma raça dita muito perigosa.
O tal do American Pit Bull Terrier,que veio para ser o grande vilão dos cachorros.
Animais perigosos, ferozes, e que como disse uma vez o nosso Ministro do Meio Ambiente Carlos Minc no alto do seu “conhecimento”: O cérebro desses animais manipulados em laboratório é maior do que a cabeça!!!!
Criando uma campanha de medo, e de pré-conceito a raça.
Fazendo de tudo para exterminar os grandes vilões, os grandes assassinos....
E muitos se juntaram a ele, reforçando essa campanha anti-raça.
Eu, particularmente, como Zootecnista, e no meu pouco conhecimento da raça, nunca aceitei tais argumentos, nunca!!!
Binho, assim como eu, é louco por cachorros, vive estudando, lendo, conhece muitas raças, aliás muito mais do que eu. Apesar de amar o Bull Terrier, ele também tem interesse em outras raças, estuda a relação entre o aparecimento de cada uma, comportamento e tudo que se relacione a isso. É o seu hobby!!!
Ele sempre quis ter um American pit Bull terrier.
Por vezes, me abordava de alguma forma, para ver se eu aceitava.
Nunca quis ter um.
Não por causa da raça em si, mas por conta de todos os problemas que esse nome nos traria.
Já passava muita aporrinhação com as pessoas, cismando em dizer que nossos cães eram pit bulls. Muitas vezes fomos destratados na rua, por conta disso.
Como se estivéssemos levando monstros na guia.
Enfim, eu não queria ter que conviver com esse tipo de problema.
Mas, um dia, ainda quando morávamos em Santa Clara, Binho me trouxe uma surpresa.
Trouxe na palma da mão, uma pit Bull.
Ela era red nose, e tão pequenina, que cabia na mão dele.
Naquele momento, que olhei pra ela e ela pra mim, vi que não seria mais possível evitar essa filha.
Ela me ganhou no ato, e ficou.
Estava com 28 dias, muito mal-tratada, lá em São Francisco, é comum as rinhas, e ela com certeza teria parado numa coisas dessas.
Enfim, ficamos com Magia, sim esse era seu nome, em homenagem a uma pit de um amigo nosso da Rural que assim se chamava.
Ela sempre se mostrou carinhosa, participativa, pulativa, brincalhona, curiosa, engraçada, amorosa, amiga.
Isso foi em 2005, viemos para Itaipuaçu, e ela veio conosco.
Era nossa protetora.
Passava a noite correndo pelo quintal, latindo, sempre alerta !
Nunca a estimulamos a ser agressiva, e ela não era. Fazia uma guarda natural, provinda do seu sentido de proteger aqueles que ela amava.
E ontem, ela partiu.
Partiu assim, de algo que ainda não sabemos bem.
Partiu deixando muita saudade.
Parece que tô vendo ela correndo pelo quintal, ou gritando na hora que ouvia o barulho da ração.
Ou quando eu a chamava e ela se derretia todo comigo, como ela gostava de mim...
Tá doendo demais essa partida, é muito difícil ter que passar por essas perdas.
Perdi Zíngara, Thor, Morgana, e agora ela...
Sei que perderei muitos ainda, mas é coisa de mãe, que sabe que nunca mais vai poder fazer aquele carinho, sentir aquela lambida, enfim, é isso, apenas um desabafo.
Também é um registro, para que as pessoas que falam do pit Bull como cães assassinos, sem coração, perversos que só servem para matar.
Isso é mentira!!!!
Sei que existem muitos casos de pessoas atacadas por pit Bull, algumas mortas nesses ataques e realmente sinto muito por essas pessoas.
Mas, sinto também por esses animais, que são manipulados de forma errada.
Criados por pessoas irresponsáveis, que estimulam a agressividade e o descontrole que aliás qualquer cachorro tem.
Não julguem os animais, eles não são culpados.
Nossa Magia não tinha procedência confiável, salvamos ela de um triste final, e mesmo sendo um animal que desconhecíamos o temperamento dos pais e antecedentes foi moldada para ser amiga, carinhosa, companheira, e sem grandes esforços, porque ela já trazia isso dentro dela. Nós só reforçamos !!!!
Obrigada minha filha, por esses 4 anos maravilhosos.
Você foi única na minha vida, e eu nunca mais vou te esquecer.
Eternos beijos de sua mãe humana.
ps: na foto está Magia e Ganesha, depois de muito brincarem, mortas de cansaço
"A Ponte do Arco-Íris
Neste lado do paraíso existe um lugar chamado Ponte
do Arco-Íris. Quando um animal morre, aqueles que foram
especialmente queridos por alguém, vai para a Ponte do Arco-
Íris. Lá existem campos e colinas para todos os nossos ami-
gos especiais, pois assim eles podem correr e brincar juntos.
Lá existe abundância de comida, água, e raios de sol, e nossos
amigos estão sempre aquecidos e confortáveis.
Todos os animais que já ficaram doentes e velhinhos
estão renovados com saúde e vigor; aqueles que foram ma-
chucados ou mutilados estão perfeitos e fortes novamente,e-
xatamente como nós nos lembramos deles nos nossos sonhos
dos dias que já se foram.
Os animais estão felizes e alegres, exceto por uma
coisinha: Cada um deles sente saudades de alguém muito es-
pecial, alguém que foi deixado para trás. Todos eles correm
e brincam juntos, mas chega um dia quando um deles pára de
repente e olha fixo na distância. Seus olhos brilhantes estão
atentos; seu corpo impaciente começa a tremer levemente.De
repente, ele se separa do grupo, voando por sobre a grama
verde, mais e mais rápido.
Você foi visto e quando você e seu amigo especial fi-
nalmente se encontrarem ficarão unidos num reencontro de
alegria, para nunca mais se separar. Os beijos de felicidade
vão chover na sua face; suas mãos vão novamente acariciar
tão amada cabecinha, e você vai olhar mais uma vez dentro
daqueles olhos cheios de confiança, que há muito tempo havi-
am partido da sua vida, mas que nunca haviam se ausentado
do seu coração. Então vocês, juntos, cruzarão a ponte do
Arco-Íris...
(autor desconhecido)
Neste lado do paraíso existe um lugar chamado Ponte
do Arco-Íris. Quando um animal morre, aqueles que foram
especialmente queridos por alguém, vai para a Ponte do Arco-
Íris. Lá existem campos e colinas para todos os nossos ami-
gos especiais, pois assim eles podem correr e brincar juntos.
Lá existe abundância de comida, água, e raios de sol, e nossos
amigos estão sempre aquecidos e confortáveis.
Todos os animais que já ficaram doentes e velhinhos
estão renovados com saúde e vigor; aqueles que foram ma-
chucados ou mutilados estão perfeitos e fortes novamente,e-
xatamente como nós nos lembramos deles nos nossos sonhos
dos dias que já se foram.
Os animais estão felizes e alegres, exceto por uma
coisinha: Cada um deles sente saudades de alguém muito es-
pecial, alguém que foi deixado para trás. Todos eles correm
e brincam juntos, mas chega um dia quando um deles pára de
repente e olha fixo na distância. Seus olhos brilhantes estão
atentos; seu corpo impaciente começa a tremer levemente.De
repente, ele se separa do grupo, voando por sobre a grama
verde, mais e mais rápido.
Você foi visto e quando você e seu amigo especial fi-
nalmente se encontrarem ficarão unidos num reencontro de
alegria, para nunca mais se separar. Os beijos de felicidade
vão chover na sua face; suas mãos vão novamente acariciar
tão amada cabecinha, e você vai olhar mais uma vez dentro
daqueles olhos cheios de confiança, que há muito tempo havi-
am partido da sua vida, mas que nunca haviam se ausentado
do seu coração. Então vocês, juntos, cruzarão a ponte do
Arco-Íris...
(autor desconhecido)