23 de agosto de 2008

Puta que párola.....

Ontem passei o dia inteirinho com uma música na cabeça, daquelas que vc passa todo o dia cantando. E essa música é de uma época minha muiiiiiiiiiito legal, então decidi que a noite iria colocar o vídeo da música aqui.
Qual não foi minha surpresa, ao descobrir que aqui no blogspot, não tinha nada explicando.
Putz, fuça daqui, mexe de lá e NADA !
Mandei até uma mensagem para a Aurea do Mamíferas pedindo Socorro!!
Agora sentei aqui cismada com isso, e fuçando no google (Santo Google) acabei de descobrir como se coloca, puta que párola...

Pessoas que visitam essa casinha, e que não gostam de KISS por puro e simples "pré-conceito", vejam esse vídeo e deixem o som entrar na mente.
Tem muita gente que diz não gostar de metal, e nunca pararam pra ouvir e sentir qual é do som.
E só por causa disso, vou começar a postar alguns vídeos aqui...
Bem seletos....
Só pra instigar a curiosidade de povo.

Essa formação do KISS que aparece nesse vídeo é a original, Paul Stanley no vocal/guitarra base, Gene Simmons no vocal/baixo, Ace Frehley na guitarra solo/vocal e Peter Criss na batera/vocal (álbum Dynasty - 1979)


17 de agosto de 2008

A casinha...

Como já havia comentado aqui anteriormente, estávamos a procura de um cantinho pra gente.

E ele pintou!

Semana que vem, estaremos recebendo as chaves.
É linda.
Simples e aconchegante como a gente.

E tem um jardim, que vai ficar maravilhoso, já ando pensando em tudo que vou fazer nessa casa.
Finalmente nossa casa !!
Onde nascerão meus próximos filhos, e para mim, isso é muito significativo.
Daremos vida a casa e ela a nós.

É perto de onde moramos, o terreno um tiquinho
menor, mais que dará muito bem pra gente e para os dogs.

Vou pintá-la de verde musgo, e aos poucos vou decorá-la, no nosso estilo.
Muito madeira de demolição, se Deus quiser!!!!!!

Qdo ela estiver pronta, coloco uma foto pra vcs verem o cafofo.

bjs

Imagem: http://acasadajardolina.no.sapo.pt/

6 de agosto de 2008

Piiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmmmmmmmmmmmm...


Cara, Cora tem me saído com cada gracinha, que nem conto...

Mais, uma em especial, eu me amarro, morro de rir.


Eu sou bem tranquila com essas paradas de cagar, mijar e peidar.

É fisiológico, então pra quer criar dramas né?


Todo mundo faz isso.

Quem nunca peidou e depois ficou ali, curtindo amarradaço sua obra de arte??

Porra, todo mundo já fez isso.


Pois bem, minha filhota, a cada dia aprende uma nova palavra.

Anda ainda falando aquela língua meio bebê, meio javanês, enfim, a cada 10 se entende 3, e lamba os beiços.


Enfim, agora ela descobriu o peido.

E virou uma gostosa novidade.

Se ela peida, fala bem alto, com o olhar mais sacana da face da terra:

PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMMMMM


Sim, ela no lugar de falar pum, fala pim.

Beeeeeeeeeem longo, bem engraçado!


Não satisfeita em anunciar suas façanhas, agora anuncia as nossas também.

Se a gente deixa escapulir perto dela um simples barulhinho, ela já avisa...

PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMMMMMMM


HAHAHHHAHHAHAHAHAHAH

Eu ando morrendo de rir com essa novidade.

A sacaninha vai ser igual a mãe, não escapa uma, hahaahahah


Por isso, cuidado, não façam barulho perto da Cora, porque senão....


bjs

5 de agosto de 2008

Para ouvir....


Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse a porta do céu e fosse te dizer qualquer tolice
E se eu arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tavés que nois dois ficasse
Tavés que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse


(Ai se sêsse - Cordel do Fogo Encantado/Poeta Zé da Luz)

1 de agosto de 2008

Blogagem Coletiva

Por indicação da Micheliny do Pacha Mama estou participando dessa blogagem coletiva.
Se você quiser participar, vá ao blog da Denise Arcoverde, o Síndrome de Estocolmo (http://sindromedeestocolmo.com/) e veja como você deve fazer.

Amamentar é muito mais do que alimentar.
Amamentar é amor em forma líquida!
Minha Cora mamou exclusivamente até os 6 meses, e até os 2 anos só o meu leite.
É uma criança muito sadia e feliz, hoje ela está com 2 anos e 1 mês e está começando a ter acesso ao leite de vaca, porém, não tirei e não pretendo tirar o peito dela. Essa será uma escolha de Cora, irá mamar até quando sentir necessidade do meu leite.

Semana Mundial da Amamentação !

Vou postar novamente um texto da Laura Gutman, que tem tudo a ver com essa Semana...



A Lactância Selvagem

A maioria das mães que consultam por dificuldades na lactância estão preocupadas por saber como fazer as coisas corretamente, em lugar de procurar o silêncio interior, as raízes profundas, os vestígios de feminidade e um apoio no companheiro, na família ou na comunidade que favoreçam o encontro com sua essência pessoal.

A lactância genuína é manifestação de nossos aspectos mais terrenais, selvagens, filogenéticos. Para dar de mamar deveríamos passar quase o tempo todo nuas, sem largar a nossa criança, imersas num tempo fora do tempo, sem intelecto nem elaboração de pensamentos, sem necessidade de defender-se de nada nem de ninguém, senão somente sumidas num espaço imaginário e invisível para os demais.Isso é dar de mamar. É deixar aflorar nossos rincões ancestralmente esquecidos ou negados, nossos instintos animais que surgem sem imaginar que ainda estavam em nosso interior. E deixar-se levar pela surpresa de ver-nos lamber a nossos bebês, de cheirar a frescura de seu sangue, de chorrear entre um corpo e outro, de converter-se em corpo e fluidos dançantes.

Dar de mamar é despojar-se das mentiras que nos contamos toda a vida sobre quem somos ou quem deveríamos ser. É estar “desprolixas”, poderosas, famintas, como lobas, como leoas, como tigresas, como “canguruas”, como gatas. Muito relacionadas com as mamíferas de outras espécies em seu total afeiçoo para a criança, descuidando ao resto da comunidade, mas milimetricamente atenciosas às necessidades do recém nascido.

Deleitadas com o milagre, tratando de reconhecer que fomos nós as que o fizemos possível, e reencontrando-nos com o que tenha de sublime. É uma experiência mística se nos permitimos que assim seja.

Isto é tudo o que se precisa para poder dar de mamar a um filho. Nem métodos, nem horários, nem conselhos, nem relógios, nem cursos. Mas sim apoio, contenção e confiança de outros (marido, rede de mulheres, sociedade, âmbito social) para ser uma mesma mais do que nunca. Só permissão para ser o que queremos, fazer o que queremos, e deixar-se levar pela loucura do selvagem.

Isto é possível se se compreende que a psicologia feminina inclui este profundo afinco à mãe-terra, que o ser uma com a natureza é intrínseco ao ser essencial da mulher, e que se este aspecto não se põe de manifesto, a lactância simplesmente não flui. Não somos tão diferentes aos rios, aos vulcões, aos bosques. Só é necessário preservá-los dos ataques.

As mulheres que desejamos amamentar temos o desafio de não nos afastar desmedidamente de nossos instintos selvagens. Costumamos raciocinar, ler livros de puericultura e desta maneira perdemos o eixo entre tantos conselhos pretensamente “profissionais”.


Há uma idéia que atravessa e desativa a animalidade da lactância, e é a insistência para que a mãe se separe do corpo do bebê. Contrariamente ao que se supõe, o bebê deveria ser carregado pela mãe o tempo todo, inclusive e sobretudo quando dorme. A separação física à que nos submetemos como rotina entorpece a fluidez da lactância. Os bebês ocidentais dormem no moisés ou no carrinho ou em seus berços demasiadas horas. Esta conduta singelamente atenciosa contra a lactância. Porque dar de mamar é uma atividade corporal e energética constante. É como um rio que não pode parar de fluir: se se o bloqueia, desvia seu volume.

Dar de mamar é ter o bebê a colo, o tempo todo que seja possível. É corpo, é silêncio, é conexão com o submundo invisível, é fusão emocional, é loucura.

Sim, há que ser um pouco louca para maternar.


bjssssssssssssss