Ninoca é a mais nova aluna desse Brasil varonil!!!! rs
A adaptação foi mega tranquila, como foi a de Cora, ao contrário dos que falam que levo minhas meninas muito agarradas a mim, minhas meninas são super seguras, e estão muito bem obrigada. Continuo na minha forma de maternar, sem terceirizar, com elas sempre juntas a nós, e vamos ver no que vai dar...
Daí como era adaptação, ela sairia mais cedo, e lá fui eu, bater canelinha, pra pegar Ninoca.
A partir de semana que vem, já estarão as duas no mesmo horário e voltam pra casa de transporte escolar, e eu vou aproveitar pra começar minha caminhada, projetinho que não tava rolando porque não tenho com quem deixar minhas meninas.
Agora terei um horário só meu, e vou emagrecer !
Agora vou postar duas coisas que me emocionaram demais nessa semana, vai tudo nessa postagem.
Primeiro foi uma música da Marisa Monte, além da melodia ser linda, a letra é tudo e me diz muito. Chorei rios escutando, porque sou dessas, quando me emociono e abro a torneirinha já viu....
Uma vez eu tive uma ilusão
E não soube o que fazer
Não soube o que fazer
Com ela
Não soube o que fazer
E ela se foi
Porque eu a deixei
Por que eu a deixei?
Não sei
Eu só sei que ela se foi
Mi corazón desde entonces
La llora diario
No portão
Por ella
No super que hacer
Y se me fue
Porque la dejé
¿Porque la dejé
No sé
Sólo sé que se me fue
Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar
Vivê-la feliz
É a ilusão de que volte
O que me faça feliz
Faça viver
Por ella no supe que hacer
Y se me fue
Porque la dejé
¿Porque la dejé
No sé
Sólo sé que se me fue
Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar
Vivê-la feliz
Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque no me dejó
Tratar de haceria feliz
Porque la dejé
¿Porque la dejé
No sé
Sólo sé que se me fue
E pra acabar de me matar de chorar, li um texto lindo, que me emocionou por demais....
Pergunta-me
Pergunta-me
se ainda és o meu fogo
se acendes ainda
o minuto de cinza
se despertas
a ave magoada
que se queda
na árvore do meu sangue
Pergunta-me
se o vento não traz nada
se o vento tudo arrasta
se na quietude do lago
repousaram a fúria
e o tropel de mil cavalos
Pergunta-me
se te voltei a encontrar
de todas as vezes que me detive
junto das pontes enevoadas
e se eras tu
quem eu via
na infinita dispersão do meu ser
se eras tu
que reunias pedaços do meu poema
reconstruindo
a folha rasgada
na minha mão descrente
Qualquer coisa
pergunta-me qualquer coisa
uma tolice
um mistério indecifrável
simplesmente
para que eu saiba
que queres ainda saber
para que mesmo sem te responder
saibas o que te quero dizer.
(Mia Couto)
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