18 de outubro de 2014


V

habitar o teu nome, 
eis toda memória.
habitar o teu nome,
como o fermento habita o pão.
a costura se desfaz lentamente,
mas o vestido persiste.
sou eu que caminho lentamente
sobre a superfície do teu sonho.


[da série: Vestidos Vazios, de Micheliny Verunschk]

Imagem: Anne Ferran



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