Ontem vi esse texto no facebook, e na hora que li me identifiquei de imediato. Tirando o lance da televisão, que de vez enquando eu curto assistir, tudo se encaixa perfeitamente na minha pessoa.
Em pensar que por anos e anos, tive uma auto-estima no pé, o que aliás, acabou me custando a perda daquilo que eu mais amava...Por que permitimos esses pensamentos? Maldito seja esse rótulo de beleza que existe na nossa sociedade.
Hoje me vejo tão bonita, tão apaixonante, tão mágica...Fico feliz em estar digitando isso aqui, uma pena não ter essa consciência no passado.
Mulheres, libertem-se, somos lindas! Somos poderosas! Somos mágicas!
"Não te apaixones por uma mulher que lê, por uma mulher que tem sentimentos, por uma mulher que escreve...
Não te apaixones por uma mulher culta, maga, delirante, louca. Não te apaixones por uma mulher que pensa, que sabe o que sabe e também sabe voar, uma mulher confiante em si mesma.
Não te apaixones por uma mulher que ri ou chora quando faz amor, que sabe transformar a carne em espírito; e muito menos te apaixones por uma mulher que ama poesia (estas são as mais perigosas), ou que fica meia hora contemplando uma pintura e não é capaz de viver sem música.
Não te apaixones, por uma mulher que está interessada em política, que é rebelde e sente um enorme horror pelas injustiças. Não te apaixones por uma mulher que não gosta de assistir televisão. Nem de uma mulher que é bonita, mas, que não se importa com as características de seu rosto e de seu corpo.
Não te apaixones por uma mulher intensa, brincalhona, lúcida e irreverente. Não queiras te apaixonar por uma mulher assim. Porque quando te apaixonares por uma mulher como esta, se ela vai ficar contigo ou não, se ela te ama ou não, de uma mulher assim, jamais conseguirás ficar livre..."
(Martha Rivera Garrido)
Imagem: Lady Godiva, John Collier, 1897
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