8 de outubro de 2013

Inquilino



As vezes vemos uns textos que na hora pensamos: 
- Caraca, esse poderia ter sido escrito por mim!
Tamanha é a identificação com a mensagem.
Nesses dias, li no facebook, um texto da Martha Medeiros (de quem nem sou fã), que foi bater e valer.


"Na hora da saudade, da tristeza, do desamparo, é com ele que contamos: o tempo.
Queremos dormir e acordar dez anos depois curados daquela idéia fixa que se instalou no peito, aquela obsessão por alguém que já partiu de nossas vidas. No entanto, tudo o que nos invadiu com intensidade, tudo o que foi realmente verdadeiro e vivenciado profundamente não passa. Fica. Acomoda-se dentro da gente e de vez em quando cutuca, se mexe, nos faz lembrar da sua existência.
O grande segredo é não se estressar com este inquilino incômodo, deixá-lo em paz no quartinho dos fundos e abrir espaço na casa para outros acontecimentos."  (Martha Medeiros)

Essa sou eu.



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